quarta-feira, 31 de julho de 2013

Dores



O inverno cai sobre mim
Meus ombros tensos
Revelam o impacto do frio
Que isso causou

Dores intensas
A completa desmoralização
O se sentir insípido
O se ver ao chão

Que farei Senhor?
Como vencer esta batalha?
Preciso saber
O que fazer para não mais voltar aqui

A dor intensa da queda
Da batalha perdida
Do pecado consciente
Que fere o mais intimo do ser

Desejo de todo coração
A morte do eu em mim
Da amputação do tumor
Do que lentamente mata minh'alma.

Deus do céu
É minha única esperança
De que não mais voltaria à lama
De onde um dia saí


Felipe Wagner

2 comentários:

  1. Oh! Por que os humanos não pedem nem dão perdão? Por que teimam pela permanência da falsa alegria, dos programas violentos, das crianças abandonadas, dos pais ignorados,das dores permanentes e cada vez mais corrosivas? Por que não querem a poesia, esta que mexe com a alma, que faz a gente pensar que ainda existe, que pode sair do inverno tão frio, e do inferno tão sombrio? Por que não pedem socorro ao Seu Criador?
    irmão Felipe Vagner, Deus o abençoe pela inspiração, e faça de você cada vez mais um arauto do bem!
    Heloísa.

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    Respostas
    1. É difícil viver, vendo e sentindo invernos e infernos tão próximos quanto a gramatica que os distingue. Todavia ainda há esperança para um ser humano que vive pela alegria que destrói, a esperança da morte na cruz que somente constrói.

      Obrigado pelo comentário!

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