quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Quem somos?


Cada um enxerga em seu coração
As dores e os sabores
De uma vida que ainda se vive
Mas não sabem quem é

Surpreendidos, dia a dia
Com nossas próprias atitudes
Não sabemos muitas vezes
Quem de fato somos

Mas justamente isso
Nos dá a entender que o outro
Também pode não saber quem se é
Mas como nós, age como se soubesse

Se o outro é como nós
Como podemos julgar o outro diferente,
Se tomamos como padrão quem somos?
E quem somos?

O perdão não paga o mal passado
Mas apaga o dano de forma que
Ao restaurar os relacionamentos
Diz que se vale mais o relacionamento que uma justiça cega

O perdão não é uma forma de pagamento
Porém, é a não necessidade de pagamento.
Pois o dano emocional resolvido
Liberta para o crescimento mutuo.

Apenas um poderia condenar todos
Esse um perdoou, pagando o preço no nosso lugar
Nós que somos injustos e culpados de tantas falhas

Como podemos não perdoar o outro, tão ruim quanto nós mesmos somos?


Felipe Wagner

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Jovens Valiosos



Para informação. Também escrevo em: http://jovensvaliosos.blogspot.com.br/ 

Toda terça feira!!

Abraços!

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Lutando Contra a Ansiedade

John Piper
07 de Maio de 2014 - Vida Cristã

Devemos seguir o modelo de Jesus e Paulo. Devemos combater a incredulidade da ansiedade com as promessas de graça futura.
Quando estou ansioso sobre algum novo empreendimento arriscado ou reunião, eu luto contra a incredulidade com uma das minhas
promessas mais frequentemente utilizada, Isaías 41:10. O dia em que saí para passar três anos na Alemanha, meu pai me ligou de longa
distância e me deu essa promessa ao telefone. Ao longo dos três anos, eu devo ter citado isso para mim quinhentas vezes, para
conseguir passar por períodos de tremendo estresse. “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus;
eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel” (Isaías 41:10). Quando o motor da minha mente está em ponto morto, o
sussurro das engrenagens é o som de Isaías 41:10.
Quando estou ansioso quanto ao meu ministério ser inútil e vazio, eu luto contra a incredulidade com a promessa de Isaías 55:11. “Assim
será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei”.
Quando estou ansioso quanto a ser muito fraco para fazer o meu trabalho, eu luto contra a incredulidade com a promessa de Cristo: “A
minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Coríntios 12:9).
Quando estou ansioso quanto a decisões que tenho que tomar em relação ao futuro, eu luto contra a incredulidade com a promessa:
“Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho” (Salmo 32: 8).
Quando estou ansioso quanto a encarar adversários, eu luto contra a incredulidade com a promessa: “Se Deus é por nós, quem será
contra nós”? (Romanos 8:31).
Quando estou ansioso quanto ao bem-estar das pessoas que amo, eu luto contra a incredulidade com a promessa de que, se eu, sendo
mau, sei como dar boas coisas aos meus filhos, quanto mais “vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem”
(Mateus 7:11). E eu luto para manter meu equilíbrio espiritual com a lembrança de que não há ninguém que tenha deixado casa, ou
irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou terras, por amor de Cristo, que “não receba, já no presente, o cêntuplo de casas, irmãos,
irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições; e, no mundo por vir, a vida eterna” (Marcos 10:29-30).
Quando estou ansioso quanto a estar doente, eu luto contra a incredulidade com a promessa: “Muitas são as aflições do justo, mas o
SENHOR de todas o livra” (Salmo 34:19). E eu tomo a promessa com tremor: “a tribulação produz perseverança; a perseverança,
experiência; e a experiência, esperança. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo
Espírito Santo, que nos foi outorgado” (Romanos 5:3-5).
Quando estou ansioso quanto a estar envelhecendo, eu luto contra a incredulidade com a promessa: “Até à vossa velhice, eu serei o
mesmo e, ainda até às cãs, eu vos carregarei; já o tenho feito; levar-vos-ei, pois, carregar-vos-ei e vos salvarei” (Isaías 46:4).
Quando estou ansioso quanto a morrer, eu luto contra a incredulidade com a promessa de que “nenhum de nós vive para si mesmo, nem
morre para si. Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos,
somos do Senhor. Foi precisamente para esse fim que Cristo morreu e ressurgiu: para ser Senhor tanto de mortos como de vivos”
(Romanos 14:7-9).
Quando estou ansioso de que eu possa naufragar da minha fé e me afastar de Deus, eu luto contra a incredulidade com as promessas:
“Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Filipenses 1:6) e
“também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hebreus 7:25).
Esse é o modo de vida que eu ainda estou aprendendo, enquanto entro na minha sétima década. Eu escrevo este livro na esperança, e
com a oração, de que você se unirá a mim. Façamos guerra, não contra outras pessoas, mas contra a nossa própria incredulidade. Ela é
a raiz da ansiedade, a qual, por sua vez, é a raiz de tantos outros pecados. Por isso, liguemos os nossos limpadores de para-brisa e
usemos o jato de água, e mantenhamos os olhos fixos nas promessas grandes e preciosas de Deus. Tome a Bíblia, peça ajuda ao
Espírito Santo, coloque as promessas em seu coração e combata o bom combate – viver pela fé na graça futura.

Fonte: Trecho do livro Lutando Contra a Incredulidade, lançamento de Maio de 2014 da Editora Fiel
Tradução: Ingrid Fonseca

O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

O Câncer



Imagine que seu filho está com um câncer, este câncer está matando ele dia após dia e é incurável, você simplesmente tem que ver seu filho morrendo dia a dia sem nada para fazer. Nenhum medico dá jeito. Pode aliviar a dor, mas o corpo se acostuma e passa a ser necessário mais e mais drogas até que já não façam mais efeito. Isso apenas para diminuir a dor, não tem cura, essa é a sentença.
Triste não?
Agora imagine que alguém, diga a você que foi descoberto um tratamento, que talvez seja a cura. O tratamento é difícil. Você se importa com isso? O tratamento exige dedicação. Você se importa com isso, ou apenas quer o tratamento? É apenas uma esperança de cura, você deixa de fazer por ser apenas esperança ou pela esperança você faz de tudo para obter a possível cura?

 
O pior é que...
Esse câncer é REAL.
Todo ser humano nasce com um câncer, vindo de pai para filho, não há um sequer que não tenha. A morte é certa, mas há uma cura.
O nome da doença é pecado.
O nome da cura é Jesus Cristo.


Se você é pai ou mãe, é cristão, te digo, ensine seu filho nas Escrituras Sagradas. Se ainda não é, dedique-se a aprender para que quando tiver filhos ensine a Verdade corretamente, dedique-se a dar a ele Jesus por completo. Não posso garantir que ele será salvo, só posso dizer o que a Escritura, A Palavra do Senhor, diz “Ensine teu filho no caminho que deve andar e até quando for mais velho não se afastará dele”. Ensine a Verdade e ore e creia que Deus fará o resto. Deus pode o que você jamais poderá!


Deus nos dê dEle. Tudo que temos é Jesus. Sem Ele nada temos, nada somos, nada podemos. Tudo para Ele, Nele e por Ele! Tudo Dele! Graças ao Senhor!


Felipe Wagner

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Amor e perdão (Recado aos cristãos)



Quando pecamos, fazemos o que nos é próprio como pecadores.
Deus é santo, perdoador, amoroso, misericordioso e isso lhe é próprio.
Deus quer nos tornar como Ele.

Não são os aplausos ou o reconhecimento, nada que venha do homem que dirá se uma pessoa está salva ou não. Não somos salvos pelo quanto somos santos, mas pela imensa Misericórdia e Graça de Deus.
Deus sabia exatamente quem éramos antes de nos salvar, ele não está frustrado com o que fazemos. Ele se entristece sim, por ofendermos a Ele e nisso nós tomamos um veneno, com isso aumentamos nosso sofrimento, que pode levar a morte, mas isso não significa que nós O frustramos.

A mesma liberdade de sermos perdoados, é a liberdade que temos de não pecar, pois o mesmo sangue opera nos dois. Deus garante que estaria conosco para sempre, independente das dificuldades da vida cristã, dos pecados que venhamos a cometer. O problema não esta no que Deus fez, mas no que fazemos e como vemos. Deus não é um igual nós, é um Ser infinitamente diferente, nos é que desistimos Dele, sendo  afligidos pelo pecado, sem o conhecimento de quem é Deus. O problema do pecado não é que Deus não perdoa, é que nos não conhecemos o Amor e a Graça de Deus, com isso nos achamos não merecedores, indignos, imperdoáveis... O que esquecemos é que sempre fomos isso e pior ainda, mas Deus escolheu nos perdoar em Cristo.
Não há algo que fazemos para sermos aceitos por Ele, fazemos porque somos aceitos. Não me santifico para que Deus me ajude, a própria santificação é a ajuda de Deus para mim e a prova de que o Espírito Santo opera em mim. Não somos santos no sentido de sem pecados, então santificação não significa não pecar nunca, mas que temos como nos arrepender pelo poder do Espírito Santo em nós.

Somos perdoados e amados não pelo que fazemos, mas por Ele mesmo e a natureza de amor Dele, até porque somos o que somos porque Ele nos criou. Temos que compreender que Deus colocou sobre Ele próprio a responsabilidade da salvação e o zelo, exortação, disciplina, cuidado, enfim, tudo referente a não pecarmos é um fruto da arvore da fé em Cristo Jesus. Graças a Ele somos Gente que cresce para ser Gente do jeito certo. Mas crescemos e não já estamos crescidos.


Deus fez um trabalho completo, mesmo que nossos pecados sejam vermelhos como o escarlate, pelo sangue de Cristo nos tornamos alvos como a neve!


Felipe Wagner